13.7.10

| ANGOLA | PARTE I | LUENA PLAZA | TALATONA

Este artigo constitui a primeira parte de uma série de artigos sobre os trabalhos do atelier em Angola ao longo dos últimos anos.


O complexo de Luena Plaza, em Talatona, na zona Sul da cidade de Luanda, foi pensado enquanto centro de um modelo actualmente difuso e em forte desenvolvimento. A arquitectura marcante dos edifícios procura garantir que, em pouco tempo, o complexo passe a constituir uma referência na cidade.

A arquitectura desenvolvida para o conjunto procurou uma simbiose entre o ambiente vibrante do mundo dos negócios e o ambiente familiar e reconhecível pela população. Os volumes, as formas e as cores, criados com as exigências contemporâneas e com a africanidade como referência, estruturam a solução urbana e enquadram as futuras actividades humanas.

Os volumes edificados envolvem uma ampla Praça Central, que adquire aqui o significado de espaço simbólico, com ligações fortes às referências formais locais. Um lugar onde a natureza exerce também um papel preponderante.


Na concepção do projecto de arquitectura, além da optimização da forma e orientação dos edifícios, houve uma preocupação adicional em criar espaços exteriores que, pelas suas características, permitam a circulação de ar entre os vários espaços (interiores e exteriores).

No piso térreo, que se distribui por dois níveis, prevê-se a instalação de áreas comerciais, de restauração e de lazer, com ligação directa às esplanadas e aos espaços verdes, por onde desliza uma linha de água que percorre a Praça de poente para nascente. Num dos topos da Praça Central, uma construção que alia tradição à modernidade integrará o Health Club e fará a transição entre os espaços públicos e privados.



Os pisos superiores estão preparados para a instalação de empresas do terciário avançado, com exigências específicas quer tecnológicas quer de segurança e conforto.

Um espaço multifuncional como o de Luena Plaza com áreas para escritórios, comércio e equipamento de lazer, será sempre um entreposto de culturas e a comunidade que a utilizar estará no centro desse fluxo.

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